quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Kinderheim 511 - Episódio 2


Agora, com os documentos que procuravam em mãos, o grupo continua sua aventura, desta vez em busca do orfanato onde Adolf Hitler foi criado, na Áustria. Mas não sem enfrentar alguns contratempos antes, ainda em Berlim...

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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Resumo da 1ª Parte de Kinderheim 511

Este fim de semana, estaremos jogando a 2ª parte do RPG de Call of Cthulhu, portanto, nada mais justo que apresentar um resumo de tudo que aconteceu na 1ª parte:

- Ano: 1950;
- Europa devastada por causa da 2ª Guerra Mundial, ainda restam traços do Nazismo;
- Bahadur, um velho parapsicólogo indiano, faz uma visita ao campo de concentração de Auschwitz na Polônia. Ele acaba encontrando uma sala estranha no local, com um espaço secreto na parede, onde encontra um documento numa língua muito incomum (Damasco), o que não parece fazer sentido, sendo que ela é falada somente na península arábica. Ele leva o documento consigo, sem ser visto;
- Como Bahadur não conhece muito bem essa língua, ele fala com um amigo de longa data, o francês Ernest, e combina de ir encontrá-lo para mostrar o documento e ver se ele é capaz de decifrá-lo;
- Ele viaja até a França para encontrar Ernest, e, após passar por alguns apuros no trem, já que seus documentos são falsificados para que ele possa viajar pela Europa, ele consegue chegar em segurança no país;
- Quando Ernest analisa os documentos, ele percebe que eles falam sobre criação e unificação de seres humanos, mas não consegue compreender o que está escrito em sua totalidade. Bahadur explica onde e como conseguio o documento, despertando o interesse de Ernest. Então, eles partem em busca de um amigo de Ernest, René, um professor universitário que tem acesso a uma pedra que pode ajudar na tradução do documento;
- Quando encontram René, este leva os dois até a pedra de tradução do Damasco. Quando fazem a tradução, eles encontram uma palavra e um número bem recorrentes no documento: "orfanato" e "511";
- Os três discutem e decidem ir juntos até a Alemanha investigar mais sobre o assunto. Porém, um visitante estranho na sala chama a atenção deles. Ele parece estar com um documento querendo verificar a pedra também. Essa pessoa, na verdade, é Jack;
- Jack é um homem interessado em assuntos peculiares, e conseguiu um documento em Damasco num orfanato dos Estados Unidos, seu país natal. Os homens conversam e percebem que seus documentos tem um conteúdo muito parecido, porém, o de Jack parece ser mais antigo;
- Percebendo que seus caminhos podem estar interligados, eles decidem ir até o orfanato americano onde Jack conseguiu os documentos, para investigar;
- Porém, o que eles não sabem é que Jack, na verdade, roubou os documentos do orfanato. Eles vão até Boston e visitam o local, descobrindo que seu diretor, o padre Hill, está muito doente e internado num hospital. Eles vão até esse hospital procurá-lo e conseguem autorização para conversar com ele. No seu quarto, conhecem seu cuidador, James, que percebe, ouvindo a conversa entre o grupo, que Jack foi quem roubou os documentos que sumiram há algum tempo. James também fala que o sumiço desses documentos foi responsável pelo mal estar do padre Hill;
- Devido aos fatos, todos acabam tendo que falar suas verdades. O padre Hill conta sobre seu passado no orfanato, na esperança de que seus visitantes possam encontrar respostas que ele não conseguiu. Há muito tempo, aconteceu algo no orfanato que desafiava a realidade. Adoradores de uma deusa chamada Yg realizaram experimentos sobrenaturais, envolvendo diversos rituais. O padre e alguns amigos conseguiram impedir que a deusa fosse trazida ao mundo, mas houveram sacrifícios. O padre acredita que ainda existam cultos do tipo, envolvendo outras entidades, ao redor do mundo;
- O padre pede que James acompanhe o grupo, e que procurem um amigo dele que pode ajudar: Andrew. Tal homem conta ao grupo que os nazistas realizavam diversos cultos ao redor do mundo, e que alguns ainda existem de forma oculta. Ele sugere que o grupo procure o local onde Hitler nasceu, na Áustria, pois lá poderão encontrar respostas de verdade. Porém, Hitler viveu num orfanato, e o grupo acredita que deve ir atrás de tal local. Para encontrar a informação de onde se localiza o orfanato, o grupo tem que ir para Berlim, o berço do Nazismo, onde provavelmente encontrarão a resposta;
- Com o objetivo de obter documentos do Parlamento Nazista, o grupo parte de avião para Berlim;
- Em Berlim, o grupo localiza o Parlamento Nazista, e começa a colher informações sobre o que há lá dentro e como acessar o edifício abandonado. Eles falam com funcionários de um hotel próximo, descobrindo que não existe mais acesso ao Parlamento, ninguém pode entrar lá. Então, decidem invadir o local de madrugada;
- O grupo se divide. James, René e Jack são encarregados de invadir o Parlamento, enquanto Ernest e Bahadur, por causa da idade e das condições físicas, ficam no hotel esperando;
- Em meio a névoa da madrugada, os três chegam ao Parlamento. Preferem não invadi-lo pela frente, para não chamar atenção. Quebram uma das janelas laterais para que James e René entrem, enquanto Jack fica de guarda;
- Dentro do Parlamento, encontram um local totalmente devastado e bagunçado, com papéis espalhados para todo lado. Após não encontrarem nada no térreo, René e James vão até o segundo piso. Lá também não encontram nada. Quando estavam quase desistindo, os dois veem no chão uma suástica invertida que lhes chama a atenção. Ao moverem ela, abrem uma passagem que os leva para uma sala secreta, com alguns tentáculos gravados nas paredes. Lá dentro, eles encontram documentos sobre orfanatos em diversos países europeus. Quando procuram o documento do K511, encontram uma pasta vazia. Então, pegam o documento do K1, que seria o orfanato onde Hitler foi criado, e eles encontram dados sobre ele;
- Eles seguem em frente, pois não conseguem mais acessar a saída, já que a escada pela qual desceram já subiu de volta. Então, acabam encontrando um local muito estranho, um altar com algemas, um livro e sangue. Diante da cena, ambos entram em choque;
- Jack, lá fora, começa a se preocupar com a demora, e se arrisca entrando no local também. Ele procura por todos os lugares e não encontra os dois. Até que ele também vê a suástica invertida, e ao longe ouve gritos, conseguindo achar a sala secreta onde seus companheiros estão. Chegando lá, ele conversa com eles e consegue tirá-los de sua condição de insanidade. Então, eles descobrem como acessar a saída e fogem do Parlamento;
- Voltando ao hotel, eles encontrar Ernest e Bahadur, contando a eles tudo que aconteceu, e mostrando o documento.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Se você está hospedado em um velho hotel europeu, não olhe pelas janelas à noite

Quando eu terminei a faculdade, imediatamente comecei a trabalhar como genealogista. Basicamente, as pessoas me pagam para pesquisar a história da família delas. Eu pesquiso os nomes de seus ancestrais, as causas de suas mortes, e qualquer menção sobre eles nos jornais. Tenho feito isso por quase dez anos, e é algo no qual sou bom.

Algumas semanas atrás, uma viúva milionária me ligou pedindo por meus serviços. Aparentemente, os pais dela tinham emigrado da Suíça quando ela era jovem, mas ela não sabia muito sobre eles além de seus nomes e da cidade em que nasceram.

Raramente é preciso que eu viaje até o país em questão para fazer meu trabalho, mas, nesse caso, eu logo soube que seria necessário. Nenhuma das minhas fontes de sempre tinha alguma informação sobre a cidade que ela mencionara. Era um pequeno vilarejo no alto dos Alpes Suíços. Aparentemente, nenhum dos registros tinha sido digitalizado. Nenhuma das minhas rotas usuais funcionaram: batismos, nascimentos, certidões de óbito, tudo levava a nada. Falei à minha cliente que eu precisaria viajar para lá, e ela rapidamente concordou em providenciar a viagem para mim.

Cheguei ao país no início da tarde, peguei meu carro alugado, e imediatamente parti para as montanhas. Eu nunca tinha visitado a Suíça antes, mas foi espetacular. Vales encobertos pelas cordilheiras que os cercavam, tudo conectado por estradas sinuosas repletas de ziguezagues.

Dirigi até o alto das montanhas. Virei uma curva e segui diretamente para uma grossa cortina de névoa. A visibilidade imediatamente caiu para uns seis metros. Em estradas sinuosas, isso significa que você não consegue ver o início de uma curva até chegar nela. Penhascos íngremes se encontravam em ambos os lados, então, eu estava ansioso para sair logo da estrada.

Considerei a ideia de simplesmente parar no acostamento e dormir no carro. Eu estava procurando um lugar bom quando a névoa se dissipou um pouco. Eu virei uma curva e, para meu espanto, avistei um hotel na beira da estrada, no meio das montanhas. Letras vermelhas brilhantes cobriam a lateral, dizendo “Hotel Belvedere”. Havia um pequeno estacionamento com umas dez vagas do outro lado da estrada.


Estacionei meu carro e fui até o hotel para ver se poderia esperar durante a noite ali até a névoa desaparecer. O interior do hotel parecia velho, coberto por madeira tingida e ferro forjado. Um homem estava atrás da mesa na recepção, provavelmente tinha uns sessenta anos. Quando eu fechei a porta atrás de mim, ele lançou um olhar cansado na minha direção.

“Fala inglês?”, perguntei.

“Um pouco”, ele disse. “Quer um quarto?”

Assenti e ele continuou.

“Um quarto custa 125 francos. Tudo bem?”

Assenti novamente e puxei as notas da minha carteira.

O homem suspirou e levantou uma mão. “Você é o único hóspede aqui hoje à noite. Eu sou o dono do hotel, e não quero ficar aqui a noite toda. Se você ficar, está sozinho. Certo?”

Fiquei surpreso com isso, mas pensei que estaria tudo bem. O velho não queria passar a noite toda numa mesa esperando por hóspedes que nunca viriam. “Certo, tudo bem”, eu disse.

“Só uma coisa”, o homem falou. “Se você ficar, deve ficar no quarto com a porta trancada a noite toda. Certo?”

Imaginei que ele não queria que eu mexesse nas coisas do hotel, então concordei. Ele virou e pegou minha chave, uma chave de ferro forjado que parecia um objeto do século XIX. “Quarto 7”, ele disse. “Último andar.”

Me dirigi até meu quarto e entrei nele. Parecia algo de outro século, ostentando uma pia e copos dentro do quarto. Também havia uma varanda com uma vista incrível das estradas sinuosas pelas quais eu dirigira. A névoa já havia sumido em partes, então fui capaz de tirar esta foto:


Depois do sol se pôr, comecei a ficar bem agitado. Meu corpo ainda não estava pronto para pegar no sono por causa do fuso horário, então as horas se passaram, e de repente já era meia-noite. Eu deitei na cama, só olhando para o teto.

Não havia sinal de celular, e, claro, também não havia WiFi. Eu tinha visto o dono partindo com seu carro estrada abaixo, então eu sabia que estava sozinho no hotel. Portanto, fiz o que qualquer um faria nessa situação. Sai explorar o hotel. Gravei um vídeo fazendo isso.

O lugar era velho, como eu disse. Também havia todas as estranhas personalizações com as quais eu havia me acostumado crescendo na Europa. Andei pelo corredor até o quarto em frente ao meu, e tentei abrir a porta. Ela abriu facilmente.

O interior claramente não tinha sido limpo há anos. Uma camada de pó cobria cada superfície e teias de aranha decoravam os cantos do quarto. Eu estava usando a lanterna do meu celular para inspecionar as diferentes superfícies, e seu reflexo fazia as teias brilharem.

Andei até a janela e tirei um pouco do pó com o dedo, dando uma olhadinha pelo vidro. Esse lado do hotel estava de frente para as montanhas, ao contrário do meu quarto.

Uma lua cheia tinha surgido, então foi fácil ver as trinta figuras na estrada acima do hotel me olhando. Elas estavam espaçadas da mesma maneira, e cada uma carregava uma vela. Eu congelei, tentando enxergar melhor.

Todas as figuras estavam imóveis, todas encarando o hotel. Eu não conseguia ver seus olhos, mas estava claro pela linguagem corporal delas que estavam me vigiando. A maioria apenas segurava velas, mas percebi, com uma péssima sensação, que algumas seguravam foices e outros implementos metálicos em suas mãos. Eu rapidamente desliguei a lanterna do meu celular, e o quarto voltou à escuridão.

As figuras na estrada começaram a andar estrada abaixo, em direção ao hotel.

Eu saí da janela e corri para meu quarto, trancando a porta atrás de mim. Diversas possibilidades passaram por minha cabeça. Era alguma tradição suíça? Não fazia sentido. Por que as foices? Verifiquei meu celular de novo, e vi a hora 1:05 AM me encarando.

Talvez eles só fossem passar pelo hotel e se dirigir ao vilarejo. Talvez eles--

Um enorme estrondo ressoou pelo hotel enquanto a porta da frente se abria.

Minha boca estava seca e eu olhei todos os cantos do quarto procurando algo que pudesse ser usado como arma. Uma pesada xícara de vidro ao lado da pia era tudo que eu podia ver. Peguei ela com uma mão e me afastei da porta, me preparando para jogá-la.

Dezenas de passos atravessaram o corredor, parando bem na frente do meu quarto. A maçaneta girou, e vários punhos socaram a porta. Ainda assim, a fechadura não quebrou.

Fui até minha varanda correndo. Tentei me manter silencioso enquanto saltava dela para a varanda do quarto vizinho. Meus pés tocaram o metal no mesmo momento em que a porta do meu quarto arrebentou e se estilhaçou com um impacto.

Ouvi passos no meu quarto. O som da minha cama sendo virada. O som da minha mala sendo rasgada. O tempo todo, não ouvi uma palavra sequer ser proferida por algum deles.

Esperei por horas na varanda do outro quarto, esperando que não fossem verificar a minha. Ouvi o último deles sair, depois esperei ainda mais um pouco. Esperei até o céu se iluminar com o nascer do sol, e foi apenas nesse momento que voltei para meu quarto.

Ele fora saqueado. Minhas roupas tinham sido rasgadas, e meu laptop quebrado em dois.

Segui escada abaixo até meu carro (por sorte, eu tinha pego as chaves do meu carro antes de sair do quarto) e dirigi para longe dali por horas e horas. Quando finalmente cheguei na cidade, fiz algumas pesquisas.

O website que encontrei dizia que o Hotel Belvedere estava fechado há anos.

Escrito por Worchester_St. Confira o original.

domingo, 30 de setembro de 2018

(Des)Encanto - Resenha


Apesar de ter assistido diversos episódios de Os Simpsons, nunca tive ânimo para acompanhar a série. Futurama, menos ainda (esse eu só assisti alguns episódios pingados na TV). Mas ambas as séries me renderam algumas risadas, então, quando ouvi que a Netflix ia lançar (Des)Encanto, resolvi dar uma chance para a nova série do Matt Groening, o mesmo criador das duas que citei aí em cima.

A série de animação é uma comédia que conta a história de Bean, uma princesa rebelde e alcoólatra da Terra dos Sonhos, um reino medieval de um mundo fantasioso. Junto a ela estão seus dois companheiros, o ingênuo Elfo e o demônio Luci (que, aliás, têm uma dinâmica excelente, onde, diversas vezes, um estimula o lado bom e o outro o lado mau de Bean).

Quando comecei a assistir o primeiro episódio, achei que o desenho animado ia ser uma paródia de Guerra dos Tronos. Apesar de ter percebido algumas referências à série da HBO, logo vi que a ideia não era essa, e essa introdução foi o suficiente para eu começar a gostar dos três personagens principais e da história em volta deles. Também senti, nesse primeiro episódio, apesar de ter rido alto com algumas piadas, que a série foca mais na história do que no humor em si. E vejo isso como um ponto positivo.

Conforme os episódios foram seguindo, senti alguns momentos de monotonia e piadas sem graça que às vezes estragavam um pouco a experiência. Algumas coisas, quando você para para pensar, não fazem muito sentido no roteiro, mas, se render umas risadas, vale a pena aceitar esse tipo de situação.

Quando estava na metade da temporada, o mundo apresentado na série já se tornava familiar, e fiquei muito contente quando começaram a mostrar outros locais além da Terra dos Sonhos. Fico imaginando as infinitas possibilidades de histórias que podem ser exploradas.

Algo que contribuiu muito para o enredo foi a apresentação de um arco do primeiro ao último episódio, e não histórias e situações isoladas em cada um que não agregariam em nada para o panorama geral. Também achei que o mundo foi explorado de uma maneira bem consciente, e o espectador pôde conhecê-lo sem que nada fosse forçado.

No final, fiquei com a sensação de que a história contada foi excelente, e estou realmente ansioso para ver a continuação, até porque nenhuma trama foi concluída ou explicada. Por mais que nada de novo e surpreendente tenha sido apresentado, acredito que os próximos episódios têm o potencial de ficar muito melhores.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

The Promised Neverland e quando um mangá deve acabar.

Com a revelação de que o mangá The Promised Neverland está entrando em seu arco final, a velha discussão volta à tona nos fóruns “especializados” de mangás: quando uma obra deve acabar?
No mercado atual de mangás, obras famosas parecem ter a obrigação de durar o máximo de tempo possível para poder arrecadar o máximo de dinheiro possível até saturar e entrar no “esquecimento”. Uma obra de sucesso meteórico no mundo todo anunciar que não vai durar mais muito tempo é de se estranhar. E olha que esse mangá é publicado na toda poderosa Shonen Jump, que não é a mais receptiva a finais de mangás que são considerados de sucesso na revista. Mas parece que The Promised Neverland conseguiu esse feito, coisas que muitos de seus antecessores não conseguiram.
Não vou citar o exemplo do meu tão amado Naruto, que até pode não ter sido estendido pela Jump, mas que teve seu último capítulo totalmente estragado com aquela penca de filharada que foi apresentada junto com a triste notícia da continuação chamada Boruto, isso foi..., mas muitos outros exemplos podem ser vistos na Jump e nas outras revistas do Japão. Acho que o maior deles é Death Note, que teve sua história claramente concluída no meio da obra, mas por algum motivo os autores resolveram meter mais personagem e enxugar até a última gota do mangá. Mas por isso a segunda metade de Death Note foi ruim? Não, mas isso é mérito dos autores que conseguir deixar o nível da história alto, mas que teve o dedinho da Jump para a história continuar, isso teve.
Mas não é sempre que um mangá consegue continuar com uma história boa por tanto tempo, e um exemplo disso é Bleach, que começou como um carro chefe da Jump junto com Naruto e One Piece, mas foi se perdendo ao longo do caminho até ser finalizado aos trancos e barrancos no final da TOC. Mas a discussão não é bem essa.
A verdadeira discussão é: quando um mangá deve acabar? Apesar de ser bastante comparado as histórias em quadrinhos Ocidentais, os mangás se diferem muito das obras mainstream dos quadrinhos. Na minha opinião, um mangá se compara mais a seriados, onde cada série briga com as outras por audiência para poder se manter no ar e se renovar. E os dois se parecem ainda mais quando falamos de final, onde uma revista ou um canal podem adiar seu fim para arrecadar mais dinheiro. Infelizmente o mundo é assim, nem sempre um criador tem total controle sobre suas obras, esse é um dos fardos de quem faz sucesso nesses meios. Só cabe aos criadores baterem o pé e imporem suas vontades para deixarem suas criações como foram concebidas para ser, ou você acha que tudo tem que ter uma continuação como um tal de Dragon Ball Super aí...
The Promised Neverland não é o melhor mangá, nem é o melhor da Jump atualmente, na minha opinião, claro (Dr. Stone <3). Tem seus tropeços, algumas coisas não funcionam muito bem na obra e alguns personagens são bem ruins, mas no geral é uma boa obra, e conseguir fazer seu próprio fim ao seu próprio tempo é um grande ponto para esse mangá.


Felizes são aqueles que como Breaking Bad e supostamente The Promised Neverland conseguem terminar suas obras como querem.


terça-feira, 7 de agosto de 2018

Kinderheim 511 - Episódio 1


Esse áudio é a primeira parte de um RPG do sistema Call of Cthulhu que nosso grupo jogou numa noite fria de sábado. Se passa em 1950, após a 2ª Guerra Mundial. Tudo começa quando um dos personagens descobre documentos secretos relacionados ao nazismo, e começa a investigar seu conteúdo...

Personagens:

Bahadur: um velho indiano que, ao visitar o antigo campo de concentração de Auschwitz, descobre documentos secretos sobre o nazismo;

Ernest: um paraplégico dono de um museu e aficionado pela cultura egípcia, procurado por ser capaz de ler a estranha língua na qual os documentos estão escritos;

René: professor amigo de Ernest, em cuja faculdade está uma pedra que pode servir de referência para desvendar o conteúdo dos documentos;

Jack: um fanático que contém documentos parecidos com os de Auschwitz, porém, esses documentos foram encontrados nos EUA;

James: criminoso que está pagando sua pena cuidando do dono de um orfanato americano que já está muito doente.

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Obs.: para melhor experiência, ouça com fones de ouvido...